Música
Teatro e Dança
Exposições
Miúdos
Festas e Feiras
Eu vou (71 Pessoas vão a este evento)
As músicas, as artes, os cheiros e sabores árabes que há séculos alimentavam o quotidiano de Mértola voltam a invadir a vila alentejana durante o 6.º Festival Islâmico, entre 19 e 22 de Maio.
Mértola volta a transformar-se em Martulah, nome do município nos séculos XI e XII, quando era capital de um reino islâmico e importante porto comercial nas rotas do Mediterrâneo. Durante o festival bienal, um tradicional mercado de rua marroquino - o "souk" - estará espalhado pelo centro histórico de Mértola. A partir das 10h00 de quinta-feira, as ruas estreitas e íngremes da vila enchem-se de roupas, calçado, peças de cerâmica, candeeiros, tapetes, bijutaria, chás, frutos secos ou bolos, naquele que será o "coração" do evento.
Outro dos destaques do festival é a exposição de fotografia "Chaouen, tipos y tipismo en azul", de Pepe Gutiérrez. Já a banda sonora das noites do evenco promete ser diversificada, arrancando com o espectáculo de percussão "Latidos de Al-Andalus", do músico espanhol Eduardo Paniágua.
Na sexta-feira à noite, o Cais do Guadiana será o palco dos concertos do grupo do sul de Marrocos Nass Marrakech e da dupla de "rock-afro-blues" Justin Adams & Juldeh Camara e, no sábado, entra em cena o músico português Sebastião Antunes e o quarteto parisiense Speed Caravan. No domingo à tarde, a partir das 17h00, o Largo Vasco da Gama será o palco do espectáculo de encerramento do sexto Festival Islâmico, numa mistura de música árabe e cante alentejanos através das actuações dos grupos Alentejanos, Coral Guadiana de Mértola, Boukdir e Mercadores de Abjul.
Concertos-baile, feiras do livro e de música, oficinas de dança oriental, de Cante Alentejano e de instrumentos musicais do mundo, um circuito de poesia, teatro, passeios pelo rio Guadiana, colóquios e conferências e a Festa "Almutâmide o Príncipe dos Poetas - De Beja a Agmat" são outras ofertas do 6.º Festival Islâmico.
PÚBLICO (com Lusa)