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O Teatro da Garagem comemora os seus 25 anos em festa, com um espectáculo "em tom joco-sério", em que um grupo de pessoas tenta entrar num lugar de divertimento nocturno, na altura das míticas festas de garagem.
À porta está Virgínia Magrinha ou Do Lilau, que vai recusando a entrada às personagens – Victor Madeira, João Benfeitinho, Dux Wellington, Zica Vaca Gorda, Também Demétrio e Também Tobi –, habitantes do texto de Carlos J. Pessoa (que também encena), que se apresentam ao longo dos cinco actos, com dramaturgia de Maria João Vicente (que também interpreta).
Apesar de a festa continuar a decorrer, à porta o ambiente tem pouco de festivo. Da recusa da porteira, que até impede a própria entrada, surgem peripécias que trazem "pontos de vista e modos de estar desconcertantes, amorais e patéticos", resume a apresentação, que deixa ainda antever um pouco do desenvolvimento da peça: "as personagens fazem-se e refazem-se num alarido verbal em que a afirmação da sua singularidade está sujeita ao disparate, ao paradoxo e à gravitação em torno do abismo ontológico a que se remetem". É neste quadro de expectativa e resignação que "o 'salve-se quem puder' parece tornar-se a moeda corrente", concluem.